sábado, 28 de fevereiro de 2009

LUXE, CALME ET VOLUPTÉ, do prazer sensitivo, intensivo e refinado


V. Van Gogh, a noite estrelada, 1889 + Passeio ao crepúsculo, 1899 e Gauguin, Arearea, 1892 e Cézanne, les grandes baigneuses, 1900-1905

Um mergulho na pura explosão de cores fauvistas*...
cenário: 1900, depois dos impressionistas e pós-impressionistas... sob [colorfull]-influências...

V-O-L-U-P-I-A ! ESCÂNDALO! LIBERDADE!
longe do lugar comum, do aceitável e do compreensível pela sociedade.
o poder-da-explosão das cores puras, nuas, cruas...
vivas f-l-u-i-n-d-o dos tubos

breves,
trash-selvagens, apaixonantes fauvistas*...
a erupção da modernidade!



iconoclastas [Basta à tradição!]

liberdade-construída [reflexão, muita reflexão - nada é o que parece ser...]
criadores de e n e r g i a [criadores de uma NOVA REALIDADE!
]
no more copies - [Basta à perspectiva!]
sofistic- a ç ã o : o assunto da pintura É a própria pintura [vanguarda]
ousadia: a tela é exposta, a tela É a pintura [criadores de um novo SONHO!]

O
o l h a r
. . .
... na velocidade de um passeio de bicicleta
... através de uma janela...
... sonhando acordado...



*fauvismo
pintura-poesia de cores puras,
radicalismo e expontaneidade na simplificação do desenho
planificação da perspectiva



George Braque, Paysage de l'Estaque,1906
André Derain, Les deux péniches, 1906.
Henri Matisse, Autoportrait, 1901. (aos 31 anos).
Henri Matisse,
Henri Matisse, Pont Saint-Michel, cerca 1900.
Kupka, Le grand jaune, 1907.
Maurice Vlaminck, Les arbres rouges, 1906.


paris, sob o céu do beaubourg [clique para entrar no museu]

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

L'heure de la fin des découvertes ne sonne jamais. [Colette]



Nasceu em pleno coração dos jardins da Place du Palais Royal, em novembro de 2008, a boutique francesa de Stella Mccartney.
O cenário magnífico da Galerie de Valois torna-se mais requintado, lindo, leve e feminino.

Uma boutique-ninho. Piso, paredes e móveis-escultóricos se confundem em duas, três dimensões, como se o espaço e o tempo nos envolvessem, como um útero materno, que além de confortável, exibe arte para vestir todos os dias!
É aqui que eu quero morar! Lugar para se ins-PIRAR!
Um tapete, não vermelho, mas precioso te acolhe com as boas vindas: mármore "Bronze Arman" em tons de cinza, caramelo e alguns veios branco-azulados, em cores muito sútis. O espaço sútil e ousado tem objetos-prateleiras em madeira com seus veios aparentes, ou em má
rmore e bronze, ou laqueadas. Cada móvel é uma escultura, especialmente aquelas em bronze e cristal que exibem as peças, como se fossem os milhares de gravetos que formam o ninho... ("Rain"scuptures)
Mãe-
natureza, mãe-terra, pedras, madeira, a busca por nossas, raízes, das mais primitivas às mais requintadas...

Afinal somos tudo isso ao mesmo tempo!



(os autores da "poesia" são a agência APA, london based architects)